quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CIVILIZAÇÕES PERDIDAS


CIVILIZAÇÕES PERDIDAS


Ondina Balzano


A pesquisa da História do desenvolvimento do planeta Terra indica que a distribuição de água e terra em sua superfície está em constantes transformações.
A ciência reconhece que a parte da superfície do globo que se apresenta como terra seca, atualmente, já foi o fundo do oceano, em alguma vez; e o que hoje é o fundo do oceano foi, certa ocasião, terra seca.
Os geólogos, em determinados casos, especificaram até mesmo as porções de terra da superfície do Planeta onde ocorreram as elevações e afundamentos.
Sabe-se que essas situações acontecem periodicamente, mas não é possível fazer uma previsão exata de datas. Sempre aconteceram elevações e depressões do solo em todas as regiões, como conseqüência das mudanças geológicas da crosta terrestre, às vezes mais acentuadas num lugar, às vezes em outros locais. Essas alterações ocorrem de modo lento, no decurso de séculos; outras vezes de maneira abrupta, nos casos de catástrofes, como maremotos e erupções vulcânicas.
No interior de Minas Gerais foram encontrados fósseis de peixes de água salgada, o que demonstra que aquela região já foi mar outrora.
Continentes e ilhas submergiram no mar e novas terras surgiram das águas. Lagos e mares, lentamente, surgiram e secaram, bem como terras emergiram e submergiram. Penínsulas tornaram-se ilhas, tendo em vista a submersão dos estreitos istmos que as ligavam ao continente. Muitas vezes, as ilhas de um arquipélago tornam-se os picos de uma cadeia de montanhas.
No decurso de milhões de anos, desde que a vida orgânica passou a existir no planeta, a água e a terra vêm lutando incessantemente, pela supremacia.
Provavelmente existiram três grandes continentes no meio dos oceanos, denominados: Lemúria, no oceano Índico; Mu, no oceano Pacífico; e Atlântida, no oceano Atlântico, que submergiram em diferentes épocas.
Diversos foram os estudiosos que realizaram pesquisas sobre a existência desses locais, como Platão, Hesíodo, Madame Blavatsky, Scott-Elliot, Ignatius Loyola Donnelly, Paul Schliemann, Rudolf Steiner, Edgar Cayce, Colin Amery e tantos outros que deixaram livros escritos sobre o assunto. Não existem provas físicas sobre esses continentes, mas muitas evidências e informações percebidas através de fenômenos paranormais, espíritas e regressão de memória; este último realizado por médicos e psicólogos.
Os cientistas classificam em diversas as fontes que podem fornecer elementos indicatórios da existência dos continentes perdidos ou submersos, como: sondagens do fundo do mar; distribuição da fauna e flora; tradições de raças primitivas, lendas sobre o dilúvio e depoimentos de antigos escritores.
Pesquisa científica moderna. Muitos pesquisadores estudam as ciências: Arqueologia, Corologia, Geologia, Geobiologia e Paleontologia, que fornecem excelentes informações do passado de terras, oceanos, fauna e flora, para obterem indícios de provas da existência dos mencionados continentes.






AS PIRÂMIDES DE 11 MIL ANOS SUBMERSAS NO OCEANO PACÍFICO
PRÓXIMAS DO JAPÃO
PODEM CONFIRMAR A TERCEIRA RAÇA



(6 de janeiro de 2010)






Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta, misteriosamente ignorada pela imprensa ocidental. Localizada a alguns quilômetros da ilha de Yonaguni, estão os restos submersos de uma cidade muito antiga. Muito antiga MESMO! Os estudos geológicos calcularam a idade destes monumentos como tendo 11.000 anos de idade, o que os colocaria como uma das edificações mais antigas do planeta.
Ao longo de mais de uma década de explorações, mergulhadores já haviam localizado nada menos do que oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo um enorme platô com mais de 200m de comprimento, uma pirâmide no mesmo estilo das aztecas e maias (constituídas de 5 andares e alinhadas de acordo com pontos cardeais), bem como um conjunto completo de zigurates, demarcando áreas e regiões específicas no platô.Assim como são “coincidências” o fato das pirâmides do Egito estarem alinhadas com a constelação de Orion (Osíris), as pirâmides encontradas na China alinharem perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan estarem alinhados com a constelação de Urso, Angkor Wat (aqueles templos que a Lara Croft explora no Cambodja) estarem alinhados com a constelação do Dragão e assim por diante.




Uma estrutura que se pensa ser a construção mais velha do mundo, com quase duas vezes a idade das grandes pirâmides do Egito, foi recentemente descoberta. A formação retangular de pedras abaixo do mar na costa do Japão poderia ser a primeira evidência de uma desconhecida civilização anterior a Idade da Pedra, dizem os arqueólogos. O monumento tem 600 pés de largura e 90 pés de altura e foi datado com pelo menos 8.000 a.C.
Equipe do dr. Masaaki Kimura, da Universidade de Ryûkyû, exploram o sítio arqueológico submarino. Escadarias, rampas, terraços, entalhes na rocha e outros indícios da "mão humana", como ferramentas. Yonaguni pode ser o mais antigo consjunto arquitetônico da história.DIREITA: A Okinawan Rosseta stone, com símbolos que foram encontrados gravados nas pedras das ruínas submersas. A Okinawa Roseta é um achado arqueológico de Okinawa. No arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa - Japão, as águas em torno da ilha de Yonaguni escondem um conjunto de misteriosas ruínas magalíticas. O território, de 28,88 km² e uma população de pouco mais de mil e setecentas pessoas, atraiu a atenção de historiadores, arqueólogos e outros cientistas quando, em 1985, um mergulhador descobriu as magníficas estruturas de pedra submersas nas águas que circundam a ilha.





Quando fotos do lugar foram divulgadas, imediatamente começou a polêmica sobre a origem dos terraços e escadarias. Muitos estudiosos recusaram aceitar que as ruínas sejam de construções feitas por mão humana. As formas geométricas, os ângulos muito certos, foram atribuídos a "agentes naturais". Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o fundo do mar de Yonaguni é o túmulo de uma próspera civilização possivelmente mais antiga que Suméria, Egito, Índia ou China.
Em 1997, dr. Masaaki Kimura, professor da Universidade de Ryûkyû, PHD em geologia marinha, publicou A Continent Lost In The Pacific Ocean, onde defende a teoria da civilização submersa; no mesmo ano, uma equipe da universidade empreendeu estudos no sítio arqueológico.
Em 04 de maio de 1998, partes da ilha e das ruínas foram sacudidas por um terremoto. Depois do abalo, foram realizadas filmagens submarinas. Constatou-se que haviam surgido novas estruturas de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia. Estes seriam, então, os edifícios mais antigos do mundo. Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, incluse entalhes. Também foram achadas ferramentas e uma pequena escadaria. A hipótese de formação natural em Yonaguni tornou-se, então, pouco plausivel.





O Enigma da Face Submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, Golfo do México.
Há 6 mil anos, as ruínas eram terras emersas, ligadas ao continente. A elevação do nível dos mares ao longo de eras fez submergir territórios como os da costa de Yonaguni. Há especulações sobre a "identidade" da civilização sepultada naquelas águas. Muitos falam em Atlântida mas, se parte de uma "civilização perdida" repousa no leito daquele mar então o mais certo é que seja a Lemúria ou Mu, ainda mais antiga, chamada pelos esotéricos de civilização da Terceira Raça.
Fonte: rodrigoenok 02/2008























































O TRIÂNGULO DAS BERMUDAS

Widson Porto Reis


ATLÂNTIDA


A crença em uma civilização ancestral avançada técnica e espiritualmente, destruída por um cataclisma de proporções bíblicas, povoa a imaginação dos escritores desde o tempo de Platão.
O clarividente americano Edgar Cayce (1877 - 1945) tornou-se famoso ao prever que os restos da cidade da Atlântida seriam encontrados nas Bahamas. Em 1968, uma formação rochosa conhecida por Estrada de Bimini foi realmente descoberta na área das Bahamas, fazendo parecer que a previsão de Cayce havia se realizado. Há quem diga que a Estrada de Bimini seja apenas uma curiosa formação natural e há quem diga que são realmente as ruínas de uma civilização antiga, mas não há nenhuma evidência que as relacione a um lendário continente perdido.





Cayce postulava que os Atlantes obtinham sua energia a partir das emanações de um tipo de cristal (Cayce também dizia que Jesus teria sido um Atlante reencarnado). Alguns acreditam que a energia latente desses cristais, hoje perdidos no fundo do oceano, poderia interferir nos instrumentos de navios e aviões ou simplesmente destruir de vez qualquer veículo em sua proximidade. Considerando o intenso tráfego de navios e aviões apinhados de equipamentos eletrônicos na região do Triângulo das Bermudas, seria de se esperar que um material capaz de provocar distúrbios eletromagnéticos já tivesse sido encontrado.


NÚVENS MAGNÉTICAS

No dia 4 de dezembro de 1970, Bruce Gernon voava com seu pai em uma avião bimotor sobre o Triângulo das Bermudas quando percebeu uma nuvem de formato peculiar sobre a costa de Miami. Ao se aproximar, a nuvem formou uma espécie de tubo em torno do avião, parecendo acompanhá-lo ao mesmo tempo que girava sobre si mesma. Os instrumentos de navegação ficaram imprestáveis e o avião sumiu por vários minutos do radar do controle de tráfego aéreo mais próximo. Alguns minutos depois, quando o avião finalmente emergiu da nuvem e reapareceu nos radares, Gernom descobriu que já se encontrava sobre a cidade de Miami, algo que teria sido impossível de acordo com o tempo decorrido em seu relógio. Gernom encontrou um monte de gente disposta a acreditar na sua história e escreveu um livro sobre o fenômeno: "The Fog: A Never Before Published Theory of the Bermuda Triangle Phenomenon", em que supunha que os desaparecimentos no Triângulo das Bermudas eram causados por nuvens magnéticas como a que engoliu seu avião. O maior problema da exótica hipótese de Germon é que ela se baseia no testemunho e na experiência vivida por uma única pessoa, sem nenhuma outra confirmação experimental até o momento.






Representação artística do efeito presenciado por Gernom- Depósitos de metano
Uma das teorias naturais construídas para explicar os desaparecimentos no Triângulo das Bermudas é conhecida por Teoria da Flatulência Oceânica.


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Segundo esta teoria, sob o leito do oceano jazem grandes quantidades de gás metano aprisionado nos poros rochosos. Deslizamentos submarinos seriam capazes de libertar subitamente vastas quantidades deste gás que subiriam à superfície na forma de bolhas. Este gás borbulhante reduziria a densidade da água e faria um navio que estivesse posicionado acima dele afundar como uma pedra, como se um buraco se abrisse no oceano sob ele. Como o metano é mais leve que o ar, ele continuaria a subir ao atingir a superfície da água podendo afetar tanto a sustentação aerodinâmica de um avião quanto a indicação de seu altímetro O metano poderia ainda causar uma pane no motor do avião, uma vez que esse precisa de oxigênio para que a combustão se realize. Algumas pessoas decidiram aplicar esta teoria ao mistério do Triângulo das Bermudas depois que, em 1981, uma plataforma na costa da Guatemala foi vitima do fenômeno (muito embora a plataforma não tenha afundado).
Um documentário da BBC mostrou que uma profusão de bolhas poderia realmente afundar um pequeno barco ancorado, mas a experiência teve tantas limitações que seria difícil aplicá-la ao caso típico de um navio trafegando no Triângulo das Bermudas. Os pesquisadores sobrenaturais argumentam que diferentemente de uma plataforma ancorada, um navio poderia se mover para fora de um certeiro jorro de metano ou ao menos teria tempo de enviar um pedido de socorro.





(Fonte: Documentário da BBC: "In Search of Bermuda Triangle"



ANOMALIAS MAGNÉTICAS


O ponteiro de uma bússola sempre aponta para um dos pólos magnéticos da Terra, distante cerca de 2500 quilômetros do polo norte geográfico, que é o ponto mais ao norte da Terra. A diferença entre a direção do polo norte magnético e do pólo norte geográfico depende de onde se está no globo terrestre e é conhecido por declinação magnética. Costuma-se dizer que só há dois lugares na Terra em que o norte geográfico coincide com o norte magnético e que o Triângulo das Bermudas é justamente um desses locais.
De acordo com algumas pessoas, ao negligenciar esta bizarra anomalia magnética, pilotos e marinheiros que atravessam a região poderiam acabar perdidos. Mais do que isso, o fenômeno é geralmente citado como uma estranheza a mais no currículo do Triângulo das Bermudas; como um indício de há algo fora da ordem no local.
Os pontos em que os polos magnético e geográfico coincidem, ou seja a declinação magnética é zero, estão sobre uma linha chamada de linha agônica (esta linha é simplesmente a linha que une os dois polos; uma vez sobre ela a bússola que aponta para um dos polos apontará também para o outro). A linha agônica é o melhor lugar para se estar se você é um marinheiro de primeira viagem que não sabe compensar a declinação magnética. Se a linha agônica atravessasse de fato o Triângulo das Bermudas, este seria provavelmente o último lugar da Terra em que um navegador distraído se perderia... Por isso é tão estranho que essa explicação tenha sido popularizada pela Guarda Costeira americana no FAQ que mantém há mais de 30 anos sobre o Triângulo das Bermudas.
Mas a linha agônica não cruza o Triângulo das Bermudas embora já o tenha feito no passado.Uma vez que o polo norte magnético se move com o tempo, também a linha agônica muda de posição, aproximadamente 0,2 graus por ano na média. O mapa abaixo mostra a posição da linha agônica no ano de 2004. Repare que, atualmente, a linha agônica atravessa o Golfo do México.






ONDAS GIGANTES




Navios que são engolidos pelo mar sem deixar vestígios não são exclusividade do Triângulo das Bermudas. Muito pelo contrário: pelo menos um navio desaparece por mês no mundo, muitos tão completamente quanto os do Triângulo do Diabo. Para eles existem outras explicações que bem poderiam também ser aplicadas à região das Bermudas. Uma dela é a teoria das ondas gigantes ou ondas anormais (do inglês "freak waves").
Durante muito tempo se imaginou que as ondas gigantes, de 30 metros ou mais, fossem um mito do mar. No entanto recentemente ondas de mais de 28 metros foram observadas na costa da África do Sul e há evidências de que o cargueiro alemão München tenha sido varrido do oceano por uma dessas ondas gigantes, episódio que serviu de inspiração para a nova versão do filme "Poseidon".

O CLIMA

A causa mais plausível para os desaparecimentos no Triângulo das Bermudas é bem menos estranha do que você pensa: o imprevisível clima da região. A região das Bermudas é conhecida por suas tempestades repentinas, que vem tão rapidamente quanto vão; às vezes tão rapidamente que não deixam tempo para que um alerta seja emitido. Trombas d'água também são comuns na região e podem afundar de forma fulminante um navio ou um avião apanhados em seu caminho. A natureza também pode explicar porque freqüentemente as equipes de salvamento não encontram vestígios dos aviões e navios vitimados nas Bermudas. Para início de conversa é muito difícil, mesmo durante o dia e com tempo bom, enxergar algo no mar a partir de um helicóptero, mesmo quando se sabe onde procurar, como já demonstrou o ótimo documentário da BBC:"In Search of Bermuda Triangle".
Ainda mais difícil do que procurar por vestígios em um local pré-determinado é procurar por sobreviventes quando não se sabe ao certo onde ocorreu o acidente. A situação piora quando a busca não é feita imediatamente após o acidente, por exemplo, quando o desparecimento é notado no final da tarde, uma vez que a corrente do Golfo, que se move com uma velocidade de até 8 km/h, espalha os destroços rapidamente. Some a este cenário o fato de que alguns dos locais mais profundos da Terra localizam-se no Oceano Atlântico na região das Bermudas e você terá boas razões para que os desaparecimentos no Triângulo das Bermudas sejam tão completos.
Mas apesar de tudo o que vimos será que há algum fenômeno, ordinário ou extraordinário, no Triângulo das Bermudas que justifique a reputação da região?






OUTRAS FOTOS DO FUNDO DO OCEANO ATLÂNTICO





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LEMÚRIA


Ondina Balzano

LEMÚRIA - Período de 800.000 a 40.000 anos a.C.
Assim como a Atlântida, o continente da Lemúria foi classificado como “desaparecido” ou “submerso”, uma vez que não faz parte dos atuais continentes.
Os cientistas informam que a distribuição de terra e água na superfície do globo terrestre está continuamente mudando. As elevações e depressões da crosta do Planeta ocorrem em conseqüência das alterações geológicas permanentes, de maneira mais ou menos intensa em determinados locais.




Observamos hoje os cinco continentes, mas sabe-se que essas terras inicialmente faziam parte de um único bloco. As alterações de terra e água no globo terrestre são constantes. Então, é lógico que deveriam ter havido outros continentes e outros oceanos ao longo dos milênios. Os limites entre a água e a terra mudam incessantemente e podemos afirmar que os contornos de continentes e ilhas nunca permaneceram, nem por uma hora, ou melhor, nem por um minuto, exatamente os mesmos, pois as ondas se quebram eterna e perpetuamente na beira da praia.
Diversos pesquisadores conseguiram indícios da existência da Atlântida, especialmente após as sondagens no fundo do oceano Atlântico e o estudo sobre a distribuição da fauna e da flora. Entretanto, essa sondagem não chegou a ser realizada no oceano Índico, o que poderia trazer mais evidências sobre a Lemúria





O oceano Índico formava um continente que se estendia desde o arquipélago de Sonda, ao longo da costa meridional da Ásia, até a costa leste da África. Um cidadão inglês, zoólogo, Philip Sclater, denominou esse antigo e imenso continente de LEMÜRIA, devido aos animais do tipo lemuróide, que nele habitavam. Esses animais eram muito semelhantes aos macacos, porém com o pêlo mais curto e a longa cauda anelada em dois tons (marrom e branco). Os lêmures vivem hoje, sobretudo em Madagascar, mas também são encontrados na África, na Índia e no arquipélago da Malásia. Igualmente outros tipos da fauna e da flora são encontrados nesses locais distantes e separados pelo mar. Como seria possível atravessarem o oceano Índico? A resposta óbvia seria a existência de uma ponte de terra.
Os geólogos deixaram a sua contribuição, apontando a semelhança entre certas rochas e fósseis da Índia central e do sudoeste da África. E, assim se concluiu que teria existido um continente ligando a África à Índia, ainda quando os lêmures estavam em plena evolução. O naturalista alemão Ernst Haeckel diz que, na realidade, a Lemúria foi o berço da humanidade, por todos os indícios comprobatórios, a qual deve ter passado também pelos outros continentes: Mu, no oceano Pacífico, e Atlântida, no oceano Atlântico.
Depois, Alfred Russell Wallace forneceu uma importante prova, através da Corologia, que estuda a distribuição geográfica dos organismos, de que o atual arquipélago malaio é formado por duas partes completamente distintas: a parte ocidental, que forma o arquipélago indo- malaio, abrangendo as grandes ilhas de Bornéu, Java e Sumatra, estava ligada  ao continente  asiático,  pela Malaca, e,  provavelmente,  também ao
continente lemuriano; e a parte oriental, o arquipélago austro-malaio, que compreende Celebes, as Molucas, Nova Guiné, as ilhas Salomão, etc., estava diretamente unida à Austrália. Os dois segmentos formavam, em tempos passados, dois continentes separados por um estreito, mas atualmente a maior parte dele encontra-se abaixo do nível do mar. Wallace, apoiado nas suas pesquisas, determinou com precisão a localização desse antigo estreito, cuja extremidade meridional passa entre Bali e Lomboque. Também pesquisou a distribuição geográfica de animais, como os lemuróides, na região, desde o oeste da África até a Birmânia, sul da China e Celebes.
O pesquisador Wallace escreveu o livro “The Geographical Distribution of Animals”, publicado em Londres, em 1876.
O estudioso H. F. Blandford escreveu um livro, em 1875, cujo resumo foi publicado no “Quaterly Journal of the Geological Society” sobre fósseis de animais e plantas encontrados na África e na Índia, sugerindo a existência anterior de uma ligação terrestre entre os dois territórios.
A fundadora da Sociedade Teosófica, Helena Petrovna Blavatsky, falou pela primeira vez sobre o continente perdido da Lemúria em seu livro “A Doutrina Secreta”, em 1888. Entretanto, seu discípulo Wiliam Scott-Elliot lançou novas idéias, unindo a teoria de Darwin com a sabedoria cósmica da teosofia dos mahatmas tibetanos, ao publicar o livro “A Lemúria Perdida”, em 1904.
Scott-Elliot desenhou um mapa da Lemúria, em toda a sua vasta extensão, tendo por base um antigo documento, em péssimo estado, e um modelo de barro, onde estava delineado o continente lemuriano. Diz o estudioso que o referido continente deve ter tido a forma constante no primeiro mapa há cerca de 280 a 180 milhões de anos.
Explica, ainda, Scott-Elliot que a Lemúria foi atingida por catástrofes naturais, que começaram a separar as massas continentais entre 130 e 60 milhões de anos. Entretanto, a completa submersão do continente só ocorreu muito mais tarde.
Alguns estudiosos acreditam que os antiqüíssimos manuscritos, guardados pela Fraternidade Rosacruz e os que constam dos arquivos secretos dos mosteiros do Tibet, atestam que a Lemúria realmente existiu. Esses documentos ainda explicariam que os sobreviventes da catástrofe que fez submergir o continente da Lemúria teriam rumado em diferentes direções, alguns indo para o oeste e outros para o leste.
Afirmam também que na zona oeste do continente teria ficado a Austrália, que possui milhares de desenhos rupestres, mostrando misteriosas criaturas conhecidas como “Os Irmãos do Raio”.
Ainda, conforme o conteúdo dos manuscritos tibetanos imagina-se que grupos de lemurianos tenham atravessado uma grande península a leste (a de Yucatan) e os grandes istmos, tendo se estabelecido nessa região. Esse fato explicaria a existência das grandes edificações maias e astecas.







CONTINENTE MU

Ondina Balzano





Continente MU - Período de 40.000 a 11.500 anos A.C.
Alguns cientistas contemporâneos levantaram hipóteses sobre a possível existência de um continente chamado Pacífica. As rochas canadenses e a cadeia de montanhas andinas seriam os restos de uma terra muito antiga situada no oceano Pacífico.
O físico francês Augustus Le Plonggeon (1826-1908) foi o primeiro homem a escavar as ruínas maias no estado do Iucatan, no México. Ele traduziu um dos poucos livros maias sobreviventes, o Codex Troana; e fez um extraordinário relatório sobre o alegado continente de Mu, que floresceu no oceano Pacífico antes de ter sido destruído por terremotos e maremotos. Le Plongeon declarou possuir provas de que os habitantes de Mu eram antepassados não só dos Maias, mas também dos Egípcios.
Em 1926, o escritor anglo-americano James Churchward publicou o livro “O Continente Perdido de Mu”, onde faz uma narrativa fantástica sobre um paraíso perdido. Ele descobrira a história do continente Mu, no fim do século XIX, ao acompanhar uma campanha de combate à fome na Índia, pois conheceu um sacerdote hindu, de nome Rishi, que he mostrou tabuletas secretas com inscrições em naacal, um antigo idioma. O escritor Churchward convenceu o sacerdote de estudarem o referido idioma para decifrar o conteúdo das tabuletas. Assim, souberam que o território de Mu estendia-se por 4.800 km. de comprimento, com mais de 8.000 km. de largura, onde se encontravam terrenos com muitas planícies fartamente irrigadas e outros cobertos por uma densa vegetação.
Contaram que os habitantes de Mu eram ricos e muitos desenvolvidos espiritualmente. Eles tiveram diversas conquistas nas áreas da ciência, tecnologia e educação. Atravessavam os mares para fundar colônias e fazer comércio. Fragmentos do continente perdido ainda permanecem acima da água, formando as diversas ilhas do oceano Pacífico, que constituem a Polinésia.
Churchward fez o desenho do mapa de Mu, que cobria grande parte da Polinésia, incluindo o Havaí e a Ilha de Páscoa. Este pesquisador fazia referência que Mu teria desaparecido sob as águas do oceano há cerca de 13.000 anos.
Atualmente ainda é possível observar na região diversas ilhas que faziam parte do continente, como a Ilha de Páscoa, Ponape, Marquises, Fidji, Samoa, Havaí, Aurora, Taiti, etc.







ATLÂNTIDA





“A lenda mergulhou a Atlântida e a cidade de Prata, onde a
espuma infinita percorre, ondulante, léguas insondáveis de mar.
Mas, eu a vi reluzindo, torre ao lado de  torre, cúpula sobre
cúpula, em encastelada  soberania”.
Coblentz


Ondina Balzano
A Atlântida ficou conhecida da nossa Humanidade como o “continente submerso”, através dos livros de Platão: Timeu, onde  descreve o continente e sua poderosa força bélica, e Crítias que relata a história, a arte e os costumes do povo. Eles possuíam muitos minerais e entre eles, o ORICALCO (ouro, prata e cobre), conhecido dos egípcios. Ele foi o primeiro personagem escrever sobre a história da Atlântida.
A espiritualista Hélena Blavatsky (1831-1891), de origem russa e fundadora da Sociedade Teosófica, dizia que a Atlântida se situava no Atlântico Norte, sendo habitada por pessoas altamente civilizadas, descendentes dos lemurianos. Autora do livro “Isis sem Véu”, publicado em 1877, onde aborda a civilização Atlante .
Outro estudioso, Ignatius Donnelly, que nasceu em Filadélfia, EU, filho de um emigrante irlandês, exercia a advocacia e participava ativamente da política. Donnelly publicou, em 1882, o livro “A Atlântida, o Mundo Antediluviano”, onde conta que seus habitantes foram os pioneiros da medicina científica, da metalurgia e da escrita alfabética. Também cita que as primeiras civilizações da história, como as do Egito, México e Peru, são descendentes da Atlântida. Ele analisou a flora, dando ênfase à banana doméstica, que se encontra na África e na América. Conforme os botânicos, esta fruta necessita de um longo período de cultivo planificado e não poderia ser transportada de lugares distantes. A conclusão é que a bananeira deveria ser natural da Atlântida, de onde passou para a África e a América.
O médico e psicólogo americano, Edgar Cayce, (1877-1945) profetizou que a Atlântida voltaria a surgir das águas. Dizia que o continente era habitado por uma civilização de alto nível tecnológico e que estava de posse da energia atômica. Narrou que a referida civilização fora destruída por desastres nucleares e por maremotos.
Durante a vida no Planeta aconteceram muitas catástrofes com divisões de terras, que formaram os continentes.


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Diversas raças se desenvolveram na Terra desde centenas de milhares de anos, pertencendo a Humanidade atual à 5a. raça-raiz ou Árica, que se estabeleceu nas costas do mar asiático central.
Da primeira sub-raça da raça Árica, que habitou a Índia e o Egito em épocas pré-históricas, quase nada se sabe.
O mesmo pode-se dizer dos primitivos povos da Caldéia, Babilônia (Mesopotâmia ou Suméria) e Assíria, que constituíram a segunda sub-raça.
A Pérsia pertenceu à terceira sub-raça ou Iraniana, que deixou poucos traços.
As primevas civilizações da quarta sub-raça ou Céltica não deixaram nenhum registro.
Somente com o surgimento dos últimos ramos deste tronco céltico, ou seja, os povos grego e romano, é que teve início o período histórico.
Fazemos parte da quinta sub-raça ou Teutônica, que está dividida pelos cinco continentes, a qual se completará após a sexta e sétima sub-raças, que serão desenvolvidas nos continentes americanos, por milhares de anos.
Poucas noticiais tivemos da 4a. raça-raiz ou Atlante, mas certamente envolveu a história de diversas nações, registrando ascensão e declínio de muitas civilizações.
Mas, sabemos que durante o desenvolvimento da raça Atlante ocorreram várias catástrofes, em especial pela descrição feita por Platão; declarações dos mais antigos historiadores e pesquisa científica moderna.
A destruição da Atlântida aconteceu por 4 etapas: em 550.000, 200.000, 80.000 e 11.500 a.C.. Depois dessa digressão sobre a Atlântida, cabe a pergunta:
- A Atlântida será uma lenda ou foi uma realidade?
Pretendemos fazer uma análise de alguns elementos que fornecem indícios da existência do continente Atlante, no meio do oceano Atlântico.


Depois de Platão, surgiram muitos outros escritores, artistas que pintaram quadros a óleo e autores de peças teatrais sobre o continente submerso, que foram encenadas em diversos países.
Muitas pessoas de renome internacional se dedicaram a comprovar que a Atlântida realmente existiu como um grande continente, porém 2 cientistas se salientaram: JACQUES COLLINA-GIRARD, da universidade do Mediterrâneo Aix-em-Provence – França, que situa a Atlântida próxima do estreito de Gibraltar. Comprovou que em 9000 a.C. o mar tinha baixo nível e havia muitas ilhas e uma era semelhante à descrição feita por Platão. COLIN WILSON e RAND FLEM-ATH escreveram: A Planta da Atlântida (Desvendando Mistérios de uma Civilização). Fizeram correlações entre as pirâmides do Egito, Stonehenge e Machu Picchu. Comentam sobre o Dilúvio universal e cidades perdidas no Amazonas. Dizem que existia uma grande civilização há mais de 100.000 anos, que teria desaparecido quando da inversão dos pólos, que ocasionou a grande catástrofe. Citam a extraordinária ciência e matemática egípcia, bem como a geometria do Templo de Luxor.  Mencionam o alfabeto hebreu, grego e maia, dizendo que teriam origem atlante.
No livro fazem referência ao Prof. Charles Hapgood, que colaborou com Albert Einstein na Teoria do Deslocamento da Crosta Terrestre, informando que o último deslocamento moveu o continente americano em 30 graus para o sul.
Em 1982, Hapgood dizia possuir mapas da Antártida subglacial, fazendo referência a uma civilização com elevado nível de conhecimento científico, que teria existido na América e Antártida. Localizaram o continente entre o Mar do caribe e a Amazônia.
Foram feitas muitas fotos por satélite, a 1.400 metros abaixo da camada de gelo, na Antártida, e concluíram que havia sinais de parte da Atlântida.
Mas, 100 anos antes, em 1882, Francis Bacon, cientista e filósofo, dizia que a América seria o próprio continente perdido da Atlântida, baseado na narrativa de Platão, que se referia a um “continente oposto” e que muito bem poderia ser a América.

BRASIL
Analisando a cultura indígena, percebe-se no aspecto da Mitologia, que Tupi era um herói colonizador vindo de além-mar com seu irmão Guarani para formar uma grande colônia.
Simão de Vasconcelos registrou essa lenda e diz que a colonização da América foi feita por grupos vindos do Egito e da Atlântida.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, as tribos tupis e guaranis faziam uma migração para o litoral, rumo ao nordeste, porque explicavam que deveriam retornar para sua origem, além do oceano. BIMINI – No Arquipélago das Bahamas, a 150 quilômetros da Flórida, foi encontrado um sítio arqueológico submarino em 1958. O seu descobridor foi o paleontólogo, geólogo e arqueólogo submarino, Manson Valentine.
As estruturas submersas foram construídas com blocos de pedra que chegam a pesar cinco toneladas, formando o que parece ser um porto sustentado por pilastras. Acreditam que as construções tenham entre 8.000 a 10.000 anos de idade, o que contraria a história conhecida da região. PIRÂMIDES – As construções piramidais são tidas como uma das principais evidências da origem comum de vários povos do planeta, especialmente os egípcios, maias, astecas. Mas, as pirâmides também surgem na América do Sul, entre os incas, e com os antigos habitantes de Tiahuanaco. Igualmente são encontradas Pirâmides na China.
Os pesquisadores notaram a coincidência das pirâmides de Gizeh e a de Teotihuacán se encontrarem na mesma região do globo, na altura do trópico de Câncer.

PIRÂMIDES DO AMAZONAS
Até 1975, as construções piramidais eram atribuídas apenas aos maias, astecas e egípcios. Mas, o Satélite Landsat II fotografou formações piramidais na selva amazônica, a sudeste do Peru. Uma equipe foi enviada ao local de helicóptero e conseguiu algumas fotos das estruturas, quase totalmente cobertas pela vegetação.
pirâmides amazonas

PESQUISA DE INDÍCIOS DA EXISTÊNCIA DO CONTINENTE ATLANTE
Os cientistas classificam em cinco as fontes que fornecem dados sobre a existência da Atlântida:
1. Sondagens do fundo do mar;Distribuição da fauna e da flora;Similaridade da língua e tipo étnico;Semelhança de crença, ritual e arquitetura religiosa;

2. Depoimentos de antigos escritores, tradições de raças primitivas e lendas sobre o dilúvio. Vamos fazer uma breve análise desses elementos:

FUNDO DO ATLÂNTICO MAPEADO
Expedições britânicas, americanas e alemãs a Challenger e a Dolphin mapearam o fundo do oceano Atlântico:
Comprovaram a existência de uma Cordilheira de enorme altitude no médio Atlântico, que se estende para o sudoeste, a partir de 50°, latitude norte, em direção à América do Sul; em seguimento para o sudeste, em direção à costa da África. A Cordilheira ergue-se de forma quase perpendicular, com 2.743 metros acima das profundezas do oceano; enquanto Açores, São Paulo, Ascensão e Tristão da Cunha formam os picos dessa terra que ainda continuam acima das águas. As partes mais altas da Cordilheira estão a apenas 200 metros abaixo da superfície.
Essa Cordilheira está coberta de detritos vulcânicos, encontrados dos dois lados do oceano, nas costas americanas e africanas.
O pesquisador Gardner é de opinião que, durante o eoceno, as ilhas Britânicas faziam parte de um imenso continente que se estendia na direção do Atlântico; e que as ilhas Anglo-Normandia, Irlanda e Bretanha formam o que restou de seus cumes mais altos.

FAUNA
Foram encontrados fósseis de camelos na Índia, África, América do Sul e Kansas nos Estados Unidos, sugerindo que haveria passagem livre por terra. Fósseis de cavalos foram localizados na Europa e na Ásia. Fósseis de leão foram descobertos nas cavernas da Europa e da América do Norte.

FLORA
O Prof. Kuntze fala sobre a Bananeira, perguntando: De que maneira esta planta, que é nativa da Ásia tropical e da África, poderia ser transportada para a América, resistindo a uma viagem através de zona temperada? A bananeira não tem sementes, não possui tubérculo que pudesse ser transportado facilmente e não resistiria a uma longa viagem. Só poderia ter sido transportada quando as regiões polares possuíam clima tropical. Ou, então, haveria uma ligação entre o Velho e o Novo Mundo.

IDIOMA
O idioma Basco mantém-se isolado entre as línguas européias, não tendo afinidade com nenhuma delas; no entanto possui semelhança com os idiomas aborígines do vasto continente americano. Os fenícios formaram o primeiro povo do hemisfério oriental a usar o alfabeto fonético. Mas, nota-se um fato curioso porque também foi encontrado um alfabeto fonético na América Central, entre os maias do Yucatán, cujas tradições atribuem a origem de sua civilização a uma terra situada do outro lado do mar.

TIPOS ÉTNICOS
A Atlântida foi habitada pelas raças: vermelha, amarela, branca e negra. Está provado por pesquisas que populações negras, do tipo negróide, existiram na América. Muitos monumentos da América Central são decorados com rostos negros. Os antigos egípcios se descreviam como homens vermelhos, semelhantes às tribos de índios americanos. Os antigos incas apresentavam cabelos ruivos, pois foram encontrados em suas tumbas.

CRENÇAS RELIGIOSAS
Foram constatadas as semelhanças de crenças religiosas, rituais de batismo e símbolos usados no Velho e também no Novo Mundo, como por exemplo, o disco solar, a serpente e a cruz. Igualmente tinham a sua deusa virgem-mãe, como a ISIS no Egito. Rituais do Sol e culto ao fogo eram semelhantes aos dos antigos celtas da Grã-Bretanha e da Irlanda. A Arquitetura religiosa de ambas as margens do Atlântico era a pirâmide.

LENDAS SOBRE O DILÚVIO
Proclo cita um escritor que se refere às ilhas existentes no mar situado do outro lado das Colunas de Hércules (Estreito de Gibraltar), afirmando que os habitantes de uma dessas ilhas diziam ter sido a sua crença legada por seus antepassados da Atlântida, que governavam todas as ilhas do oceano Atlântico. Diodoro da Sicília relata que os Fenícios descobriram uma grande ilha no Atlântico, além das Colunas de Hércules. Os gauleses possuíam costumes da Atlântida, conforme o historiador Timagenes. Entre os índios da América do Norte há uma lenda pela qual seus antepassados vieram de uma terra situada na direção do nascer do Sol.
As lendas do Dilúvio fazem parte de todos os locais do globo, com admirável uniformidade. Basta dizer que, na Índia, na Caldéia, na Babilônia, na Grécia, na Escandinávia, na China, na Grã-Bretanha, entre os hebreus e os celtas, a lenda é idêntica; o mesmo acontecendo com os povos doo México, Guatemala, Honduras e Peru.mericano.

RESUMO DAS RAÇAS RAÍZES E AS SUB-RAÇAS
DA 5ª RAÇA-RAIZ >RAÇAS 1ª Raça-Raiz – Astral       (Florestas de algas)
2ª Raça-Raiz – Etérica     (Peixes e Florestas de arbustos)
3ª Raça-Raiz – Lemúria   (Répteis e Palmeiras/Pinheiros)
4ª Raça-Rais – Atlante     (Mamíferos e Florestas c/árvores)
5ª Raça-Raiz – Árica        (Mamíferos diferenciados e Florestas)

SUB-RAÇAS da 5ª Raça-Raiz
1ª Sub-raça – Índia e Egito
2ª Sub-raça – Caldéia, Babilônia e Assíria
3ª Sub-raça – Pérsia
4ª Sub-raça – Céltica (grego e romano)
5ª Sub-raça – Teutônica

LOJA BRANCA DE INICIADOS NO EGITO: 400.000 – Loja de Iniciação /  (Magia negra)
210.000 – 1ª Dinastia Divina / (Loja Oculta)
200.000 – 2ª Dinastia Divina/  (Loja de Iniciados)
80.000 – 3ª Dinastia Divina/  (Constr. Pirâmides)
10.000 – Submersão da Atlântida/ (Ondas no Egito)

O AFUNDAMENTO DA ATLÂNTIDA E AS DINASTIAS DIVINAS DO EGITO
Por volta de 210.000 a.C. foi feita a transferência de uma grande Loja Iniciática da Atlântida para o Egito, que estava isolado e com uma população escassa, oferecendo um ambiente propício para desenvolver a espiritualidade. O povo da Atlântida já estava sofrendo a degradação moral e praticando a magia negra.
A Loja de Iniciação realizou o seu trabalho durante 200.000 anos, aproximadamente. Essa Loja fundou um império, em 210.000, que foi considerado como a primeira Dinastia Divina do Egito, quando chegou da Atlântida um grupo de iniciados para transmitirem os ensinamentos dos Mestres.
Quando estava próximo do ano 100.000 a.C, os sacerdotes providenciaram a construção das grandes pirâmides de Gizeh cujas salas serviriam para iniciação dos  futuros adeptos, pois sabiam que estava próxima outra catástrofe mundial, com o afundamento de mais uma parte do continente Atlante.
Logo depois, chegaram ao Egito grupos de colonos atlantes vindos de diversas regiões do globo. Houve uma considerável imigração de acadianos, que ajudaram a alterar o tipo egípcio, formando a segunda Dinastia Divina do Egito.
Em 80.000 a.C. aconteceu a terceira catástrofe, quando restou apenas a pequena ilha de Atlântida, cuja capital chamava-se Poseidon. Entretanto, no Egito florescia uma grande civilização, dirigida pela terceira Dinastia Divina, que construiu o templo de Karnac.
Por volta do ano 11.500 a.C., as 3 Pirâmides do Egito receberam uma camada externa de pedras brancas; e o templo de Karnac foi reconstruído. Nesse período, as 3 Pirâmides de Gizeh correspondiam à posição das 3 estrelas que formavam o cinturão da Constelação de Órion, no Céu.
Data do mesmo período a construção da grande Esfinge de Gizeh, que mostra sinais de erosão por água, com muita chuva, o que só ocorria antes do ano 10.000 a.C..
Em 10.900 a.C., houve a última grande catástrofe, que culminou com o afundamento total da Atlântida.
Ao longo dos milênios, o templo de Karnak foi sempre sendo reconstruído até chegar ao tempo dos faraós.
Estas informações estão contidas no livro “Atlântida e Lemúria”, de autoria de W. Scott-Elliot






ATLÂNTIDA ONTEM E HOJE

Paulo Iannuzzi



A História antiga da humanidade contém algumas lacunas envoltas em mistérios e enigmas ainda não desvendados. Enigmas que despertam no homem contemporâneo uma busca incessante pela sua verdadeira origem e por sua real História! Quem não se sente interessado, curioso ou até mesmo fascinado com o avanço técnico contido na Grande Pirâmide de Quéops, os Moais da Ilha de Páscoa, a construção de Macchu Picchu e a avançada cultura Inca, as Pirâmides Astecas, os complexos Maias e seu perfeito calendário, a arte e eloqüência Grega, os menires Celtas e a Grande sabedoria Veda, somente para citar alguns exemplos?
Um estudo mais aprofundado nos leva a um lugar comum onde a ciência oficial ainda teima em negar (embora os menos ortodoxos admitam claramente) a teoria - para muitos, realidade - do Continente chamado Atlântida, berço da Quarta Raça Raiz!
O continente Atlante situava-se no Atlântico Norte, indo desde a costa da atual Flórida (USA) até as ilhas Canárias e os Açores. Sua cultura era muito avançada. Em muitos pontos, ultrapassava a nossa com facilidade. Oriunda de um aperfeiçoamento e emigração dos remanescentes da Terceira Raça Raiz (Lemuriana), a raça Atlante alcançou rapidamente  um patamar elevado em conhecimentos e tecnologia. Esta tecnologia diferia muito da atual em termos de padrão de frequência vibracional. Estava diretamente relacionada com as forças da Natureza e continha aspectos energéticos (metafísicos e radiônicos) e até espirituais unidos numa só Ciência (conceito praticamente impossível de ser aceito e assimilado pela "Ciência" atual).
A raça atlante possuía um desenvolvimento bastante avançado  das faculdades ditas paranormais, existindo uma "ligação direta" com outras realidades dimensionais. O conhecimento das Grandes Verdades Cósmicas era aberto, não existindo nada absolutamente velado. Mantinham intercâmbio com culturas provenientes de várias regiões do espaço (civilizações extraterrestres) e com os Seres das Hierarquias  do Governo Oculto Espiritual do Planeta. Acredita-se que a tecnologia de construção e manipulação de energias das estruturas piramidais seja de origem extraterrestre, transmitida aos Atlantes , tais como as Pirâmides do Egito e do México (apenas réplicas dos originais atlantes).
Na região conhecida como "Triângulo das Bermudas" existe um vórtice de energia espaço-temporal, gerado possivelmente pela Grande Pirâmide Atlante submersa ali. Neste local, além de outros fenômenos tais como a já rotineira alteração da leitura dos instrumentos de navegação, registram-se também muitas aparições ufológicas. Aliás, os atlantes dominavam máquinas voadoras que pousavam em qualquer parte do planeta, principalmente nas "Pistas de Nazca" no Peru.
Foram encontrados no Egito e, principalmente na cultura Inca, caracteres hieroglíficos e objetos que lembram aeronaves, algumas apresentando as asas em delta! Tais objetos foram testados em túneis de vento, apresentando um comportamento aerodinâmico perfeito!
Os "computadores" atlantes eram os próprios cristais de quartzo, utilizados principalmente como armazenamento de conhecimentos e acionados por poder mental (são os cristais "arquivistas" tão conhecidos dos cristaloterapeutas).
O domínio dos cristais, juntamente com a manipulação de aparelhos radiônicos (a hoje conhecida "pilha cósmica" dos radiestesistas - um conjunto de semi-esferas sobrepostas - foi  muito utilizada na Atlântida como arma de grande poder), era um dos pontos fortes de seu conhecimento, uma vez que, aliado a um grande poder mental, era gerado um formidável potencial energético altamente positivo quando bem direcionado, assim como incrivelmente devastador quando errônea e maleficamente utilizado.
Houve um declínio dos padrões éticos, morais etc. que  gerou estados vibratórios bastante densos. Aliás, este foi um dos principais (senão o principal) motivos do desaparecimento da civilização das Sete Portas de Ouro, que também fazia uso de tecnologia nuclear. A situação chegou a  um estado crítico quando ocorreu a manipulação indiscriminada da engenharia genética, gerando verdadeiras aberrações, conhecidas hoje como os seres mitológicos de algumas culturas, tais como os Titãs da Mitologia Grega. Os Sábios e Sacerdotes Atlantes, prevendo a destruição, emigraram juntamente com os genuínos da Raça para outros  pontos da Terra, levando consigo seus vastos poderes e conhecimentos que desde então têm sido passados de boca para ouvido pelos Iniciados, nas "Escolas de Mistério", a fim de que não caiam em mãos dos adeptos do "Caminho da Mão Esquerda" e outros irresponsáveis. Os lugares que já eram Colônias, tais como o Egito, pequena parte da Índia, América Central e do Sul, floresceram rapidamente com a chegada dos Sábios, assessorados por ET's. A principal Colônia, salvaguarda até os dias de hoje, grande parte dos conhecimentos poderosos num local muito bem guardado  abaixo da Esfinge e das Pirâmides (construídas pelos atlantes sob supervisão extraterrestre) e em outros Templos ao longo do Nilo, no Egito. Tais "documentos" (os papiros sagrados de Toth) estão prestes a serem descobertos, segundo Edgar Cayce, famoso e conceituado paranormal norte-americano, que vislumbrou em visões tal fato, ainda na primeira metade deste século. Atualmente, descobertas formidáveis têm sido feitas no Egito pelos arqueólogos, constatando novas pirâmides e até um gigantesco Templo (ou palácio) abaixo de uma "moderna" estrutura do período Ptolomaico.
Oficialmente, admite-se hoje que, provavelmente cerca de  55% do Antigo Egito ainda está sob as areias do Deserto e do tempo! E se há muito que desvendar, a hipótese da existência  e conseqüente descoberta dos "documentos atlantes", ao  contrário de absurda, como ainda teimam alguns céticos, é  bastante previsível e até, concreta. Que dizer então das ainda mais enigmáticas civilizações Pré-Colombianas, das quais se conhece muito pouco? Que segredos encerram? E as civilizações da Amazônia? Que escondem as autoridades científicas e governamentais das potências mundiais sobre  tais assuntos, num procedimento semelhante ao adotado no fenômeno UFO? Porque existe uma incidência cada vez maior de aparições ufológicas em tais locais?
Associa-se a estes fatores, segundo estudiosos ocultistas, à passagem de um astro de grandes proporções com frequência vibratória baixa, com uma excentricidade de órbita bastante acentuada, passando pelas circunvizinhanças do Sol num período que se encurta cada vez mais. Sua última passagem ocorreu a aproximadamente 6.666 anos (o nº da Besta?) sendo o provável co-responsável pela separação do continente em três grandes ilhas e sua posterior submersão, uma a cada passagem, até a última,  Poseidonis (revelada a Platão pelos Sacerdotes de Tebas, no Egito). Tal astro é  mencionado exaustivamente pelos atuais espiritualistas pela sua importância no momento de "Transição de Eras" que o Planeta atravessa. A NASA, Agência Espacial Americana, confirmou uma perturbação considerável nas órbitas dos planetas exteriores (Urano, Netuno e Plutão) descoberta no  início dos anos setenta. "Esta perturbação de natureza gravitacional", sugere a NASA, "é provavelmente causada  por algum corpo não identificado e de proporções consideráveis". Acredita-se que atualmente, final dos anos noventa, sua posição seja bem mais próxima do Sol (embora a ciência negue a existência de tal corpo celeste). Embora as conjecturas apresentadas não sejam suficientes para provar a existência da Atlântida e sua cultura (a qual originou nossa 5º Raça Raiz, Ariana), elas são fortes em seu conteúdo e estão  presentes nas tradições milenares de antigas civilizações e nos seus registros tais como os egípcios, vedas, e atuais tibetanos além das Escolas esotéricas, ocultistas e teosóficas e suas eminências, como Helena P. Blavatsky, que estudou  e divulgou amplamente o tema.
Chegamos finalmente a um atual  "momentum vibracional"  evolutivo planetário, muito parecido com o que existia em terras Atlantes na ocasião de sua decadência, tanto em termos da baixa energia referente a fatores como dor, sofrimento, violência, moral, geradas pela humanidade, e aspectos cósmicos e  fenômenos de natureza extraterrestre. Um novo Salto Evolutivo está às nossas portas. Um novo Céu, uma nova Terra e uma nova Jerusalém! Quem sabe uma nova e melhor Atlântida?



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Proposta salarial dos Profissionais do Magistério Estadual

Proposta salarial dos Profissionais do Magistério Estadual – Informe Técnico

1 – Introdução

Na última sexta-feira, dia 04 de novembro de 2011, apresentou-se a proposta de reajuste salarial dos profissionais do magistério público estadual na reunião da comissão de negociação composta pelo Sindicato APEOC e representantes de base eleitos para comporem a mesa de negociação e o Governo do Estado.
Visando ao melhor entendimento da proposta apresentada, este documento trata de esclarecer os pontos abordados e correlacioná-los aos princípios defendidos pela classe do magistério (“os 11 pontos”) e avalizados em reunião com o Chefe de Gabinete do Governador, Senhor Ivo Gomes (reunião do dia 06 de outubro de 2011 – Consta no site da Apeoc a ata da mesma).

2 – Pontos da Proposta

Pode-se dividir a proposta basicamente em quatro pontos:

2.1 – Reajuste salarial de 15%

Segundo o governo haveria um reajuste salarial de 15% até janeiro de 2012. Na realidade o reajuste será de 7,5% em novembro de 2011. Os 7% em janeiro de 2012 (que incide sobre a tabela corrigida em novembro) é na revisão geral de servidores (ver quadro 1), incidindo sobre todos os servidores (ativos, inativos e temporários). Gerando um ganho real de 8.5% acima da reposição inflacionária.
Ressalta-se que, nesta proposta, não há a incorporação das Verbas Pessoais Nominalmente Identificáveis (PNI). Portanto, os profissionais que percebem valores a este título teriam os mesmos mantidos.

2.2 – Regência diferenciada para mestres e doutores

As regências de classe para os servidores mestres e doutores são estabelecidas em 20% e 30%, respectivamente, ao invés dos 10% anteriores à proposta. A regência de classe do professor graduado e especialista ficou mantida em 10%.
Ressalte-se que a gratificação de regência de classe continua incidindo sobre a referência salarial em que o professor se encontrar

2.3 – 1/3 da jornada para atividades extraclasse

Reafirmou-se o compromisso de implantação de 1/3 da jornada com atividades extraclasse (horas atividades) de forma escalonada, iniciando-se em 2012 (primeiro semestre estudo e segundo implantação) e finalizando o ciclo em 2014.

2.4 – Vinculação da Aplicação do FUNDEB com o Magistério Estadual

A Lei do FUNDEB (Lei 11.494, de 20 de junho de 2007), em seu Art. 22, estabelece que “ Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública”. O Governo do Estado do Ceará, nos Relatórios Fiscais publicados no site da Secretaria de Fazenda do Estado, declarou aplicar o montante de 66% do FUNDEB com o Magistério estadual no exercício de 2010.
Nesta proposta, haveria o comprometimento de aumentar gradativamente esta aplicação para os seguintes níveis:
                - 75% em 2012;
                - 80% em 2013;
                - 80% em 2014.
Houve a proposição de que a cada mês de outubro dos anos de 2012, 2013 e 2014 uma comissão composta pelo Sindicato APEOC e pelo Governo do Estado reunir-se-ia para ajustar as expectativas de receitas do FUNDEB e fazer as projeções de novos ajustes na folha de pagamento para que a aplicação atinja os percentuais supracitados.
Sabe-se que, ao aplicar tal reajuste (15% para janeiro de 2012), não se atingiria o valor de 75% no ano de 2012: haveria valores residuais bem consideráveis. Estes valores seriam canalizados em benefícios a serem discutidos nesta comissão a cada mês de outubro. Estes poderiam ser discutidos para as classes de graduado e especialista.

3 – Contextualização técnica da Proposta nos “11 parâmetros defendidos pela classe”

Sabendo que as negociações ocorridas neste período pós-suspensão da Greve consideraram enfaticamente os “11 parâmetros” estabelecidos em reunião com o Chefe de Gabinete do Governo do Estado, vale contextualizar a proposta na citação de cada parâmetro da ata de 06 de outubro de 2011 (Ver ATA 06.10.2011: Reunião do comando de greve com o Secretário Ivo Gomes realizada no Palácio da Abolição):
1) “A negociação tem como parâmetro inicial a Lei 12.066, atual plano de cargos e salários dos professores cearenses”;
Na proposta foram considerados os seguintes aspectos:
  • Regência de Classe igual ou superior a 10%, sendo aplicada sobre o vencimento base de cada servidor;
  • O interstício anual entre as referências de 5%;
  • Manter-se-iam as diferenças de percentuais (interstício) entre as classes de:
48% entre graduado e especialista,
22% entre especialista e mestre
16% entre mestre e doutor
  • As Verbas Pessoais Nominalmente Identificáveis não seriam incorporadas.
2) “Ganho real para toda a carreira, destacando-se o salário inicial do professor, valorizando-se o Professor em início de carreira”;
O ganho real, de fato, foi proposto, porém, não priorizou de imediato o salário inicial do professor. Entretanto, dentro da perspectiva proposta de haver um novo reajuste (de forma ainda desconhecida) nos meses de outubro, poder-se-ia dar prioridade às classes de Graduado e Especialista.
3) “Valorização da Pós-Graduação, Especialistas, Mestres e Doutores, mantendo proporcionalidade entre os níveis”;
A proporcionalidade entre os níveis citados foi mantida, e a ênfase na pós-graduação foi dada nas classes de mestres e doutores com o aumento de regência. Entretanto, em face da vinculação de 80% recursos do FUNDEB para o magistério, existe a viabilidade financeira de priorização de graduados e especialistas quando do reajuste extraordinário em outubro.
4) “Reafirmação do compromisso de implementação do 1/3 hora atividade extraclasse a partir de 2012 de forma escalonada”;  
Este compromisso está reafirmado nas linhas gerais da proposta.
5) “Realização de concurso público em 2012 para contratação de professores”;
Compromisso também reafirmado em ata de reunião de negociação.
6) “Descompressão da carreira dos professores”;
A proposta não dialoga com este ponto, visto que mantém a mesma estrutura de carreira, e esta se encontra comprimida nos níveis 20, 24, 27 e 30.
7) “A Comissão de negociação, juntamente com o governo estadual, trabalhará com vista a um plano de ganho real no plano de cargos e carreira, a exemplo da metodologia utilizada aos professores das Universidades Estaduais”;
À medida que a proposta estabelece o escalonamento da aplicação do FUNDEB com o Magistério para atingir 80% em 2013, vislumbra que os ganhos remuneratórios na carreira da classe do Magistério se dêem também de maneira escalonada nesse período.
8) “A Regência de classe será baseada no vencimento base de cada nível incidindo em termos percentuais”;
Este compromisso está claramente reafirmado nas linhas gerais da proposta.
9) “Retorno da Gratificação de Incentivo Profissional”;
A proposta dialoga, em parte, com este parâmetro, haja vista o aumento das regências do mestre e do doutor, apesar de não ter priorizado estas classes através da criação da Gratificação de Incentivo Profissional e não ter contemplado os graduados e especialistas.
10) “O interstício entre os níveis será anual com percentual a ser definidos em negociação”;
A proposta mantém o interstício de 5% entre as referências e respeita o atual Plano de Cargos, Carreiras e Salários com relação às progressões anuais.
11) “As diretrizes e princípios da mensagem do ensino médio aprovada na Assembléia Legislativa não serão aplicados na proposta a ser elaborada”.
De fato, a proposta não leva em consideração as diretrizes da mensagem do Ensino Médio, pois esta estabelece uma regência de classe fixa de R$ 118,70, diminui o número de referências da Classe e estabelece progressão de dois em dois anos. Estas alterações não ocorrem nas demais classes a serem contempladas na proposta em discussão.
Projeções de vencimento + regência dos professores na eventual implantação da proposta apresentada até janeiro de 2012

REFERÊNCIA
Vencimento + Regência: NOV/2011
Vencimento + Regência: JAN/2012

ANTIGA
ATUAL[1]
Graduado
13
1
1.571,12
1.681,10
14
2
1.649,68
1.765,16
15
3
1.732,16
1.853,42
16
4
1.818,77
1.946,09
17
5
1.909,71
2.043,39
18
6
2.005,20
2.145,56
19
7
2.105,46
2.252,84
20
8
2.210,73
2.365,48
Espec.
21
9
2.321,27
2.483,75
22
10
2.437,33
2.607,94
23
11
2.559,20
2.738,34
24
12
2.687,16
2.875,26
Mestre
25
13
3.078,01
3.293,48
26
14
3.231,92
3.458,15
27
15
3.393,51
3.631,06
Doutor
28
16
3.860,12
4.130,33
29
17
4.053,13
4.336,84
30
18
4.255,78
4.553,69

OBSERVAÇÃO: para calcular salário final os professores e professoras que tiverem gratificações diferenciadas devem acrescentá-las nos cálculos:
  • PNI (parcela nominalmente identificável)
  • Demais gratificações previstas em nº 12.066 (Plano de Carreira Magistério Estado) e Lei nº 10.884 (Estatuto do Magistério Oficial Estado)
  • Auxílio alimentação Lei nº 13.363 de 16.09.2003, art. 1º, 2º, 3º - D.O.E 17.09.2003. Decreto nº 30.425 de 25.11.2011

4 – Alguns pontos críticos

Como demonstrado, a proposta apresentada dialoga com quase todos os parâmetros estabelecidos em negociação com o Governo durante a greve, destacando-se o comprometimento do Governo em elevar para 80% a aplicação do FUNDEB na remuneração do pessoal do magistério e a manutenção dos atuais direitos contidos em nosso Plano de Carreira (Lei nº 12.066) e Estatuto do Magistério (Lei nº 10.884), avançando pela implementação da reserva de um terço iniciando em 2012 e elevação da gratificação de regência de classe para mestres e doutores.
Mesmo na audiência, a Comissão de negociação composta por dirigentes do Sindicato-APEOC e representantes de base, consideraram que alguns parâmetros não foram atendidos e reivindicaram a valorização do inicio da carreira (graduados) e descompressão da carreira (criação de novas referências para especialistas, mestres e doutores).
Ainda na negociação, a bancada dos professores também cobrou do Governo o comprometimento de pelo menos 80% do FUNDEB já em 2012, elevação da gratificação de regência de classe também para os especialistas e valorização da remuneração do professor em inicio da carreira.
Em relação a implantação de pelo menos um terço da jornada, o Sindicato advoga a definição do percentual para o ano de 2012, e que a implementação ocorra já no inicio do ano.
Diante das questões apresentadas o Governo marcou para o dia 09 de novembro (quarta-feira) a data para responder aos pontos questionados.

[1] A lei nº 15.009 em seu §2 do artigo 1º renumerou as referências 13 a 30: “º As referências de 13 a 30, constantes do anexo único da Lei nº14.431, de 31 de julho de 2009, relativas aos profissionais de nível superior do Grupo Ocupacional MAG, ficam renumeradas de 01 a 18, sem alteração dos valores constantes da Lei nº14.867, de 25 de janeiro de 2011.”